Porque Praticas Inovadoras ?
Nas “Práticas Inovadoras”, ensinar é criar espaços para se fazer valer estes saberes silenciados para confrontá-los com os conhecimentos sistemáticos, mas nem sempre capazes de explicar os fatos. Isso implica um diálogo constante e o abandono de crenças, quer por parte do professor, quer por parte do aluno. Aceitar a interação verbal como fundamental no processo pedagógico é deslocar-se de planejamentos rígidos para programas de estudo elaborados no decorrer do próprio processo de ensino/aprendizagem.
Atualmente,
nossos estudantes se deparam no seu cotidiano, fora da escola, com situações
que exigem reflexão, criticidade, raciocínio, interpretação e compreensão de
multimeios como os jogos, a Internet, o cinema, os programas televisados, o
jornal, a mídia em geral, No mundo marcado pela aceleração tecnológica e pelas
crescentes influências do rádio, da televisão, da imprensa escrita e das redes
de computadores, as formas de aprender e sentir se modificaram, trazendo
consigo alguns mitos da salvação e mazelas correspondentes. a abundância, a rapidez e a instantaneidade da informação,
a percepção da atualidade tornou-se uma realidade cada vez mais defasada em
relação aos ritmos concretos da experiência humana que alimentam os processos
comunicacionais.
O
contexto contemporâneo nos apresenta questões de interesse particular para a
Educação. Uma delas, refere-se à possibilidade de desaparecimento das
fronteiras entre disciplinas do conhecimento. Outra, relaciona-se ao ato de conhecer, não mais entendido segundo o
modelo de olhar, na percepção, mas segundo a interação dos corpos.
Enfatizamos
a não distinção clara entre o que é escola e o que não é escola
(desaparecimento de fronteiras). Esta tende a esvaziar-se em relação ao que se
pode aprender na empresa, em outras organizações e em casa. A ideia de uma
educação linear e completa (do pré-escolar até o pós-doutorado) recebe olhares
cada vez mais questionadores.
Nossa
concepção Didática pressupõe que estudar e aprender em cooperação, deve ser entendido como uma associação entre
pessoas na busca de ajuda mútua, do realizar e do aprender com o outro. Ao
trabalhar em grupo, ativando a inteligência coletiva, os alunos unem-se uns aos
outros, encontram apoio, coragem e conseguem desenvolver projetos. Para que
isso aconteça se faz necessário
compreender toda a complexidade que envolve uma ação coletiva, desde a
intenção, a operacionalização de um projeto desta natureza. No entanto,
presenciamos as escolas ainda presas a um regime de instrução conteudista em
que o conhecimento relevante não é considerado, nem tão pouco o contexto e o
potencial individual do aluno. Essa visão ainda preconiza a indiferença e a
exclusão .
Gostei do seu blog e de suas reflexões. Abraços.
ResponderExcluirEricka: Análises de diferentes ângulos do processo de ensino e aprendizagem. Bom que começou antes do curso. Abraço. Moran.
ResponderExcluirOlá Ericka,
ResponderExcluirgostei de suas publicações. Recomendo que siga com a prática de publicar suas reflexões e produções de conhecimento. Verá que ao longo do tempo, este resgate facilita a nossa aprendizagem ao longo da vida. Aquele abraço, Dênia