Quais caminhos possíveis?
Os caminhos que nos levam a uma aprendizagem significativa perpassa a ideia de como concebemos como o sujeito aprende.Estudiosos como Dewey, Piaget, Vigótsky, Gardner e Morin apontam para uma ação educativa ativa, onde o sujeito, ativo no processo, interage com o conhecimento e estabelece relações concretizando positivamente a forma de relação entre o que aprendeu e seu cotidiano.O fato
do conhecimento, ter passado a ser recurso fundamental na sociedade
pós-industrial, criando novas dinâmicas sociais, econômicas e políticas,
trouxe, também, desafios à questão curricular e às relações que se fazem
presentes entre educador-educando no cenário da escola. A forma de organização
dos currículos nas escolas, baseada no modelo taylorista de divisão de tarefas,
precisa ser revista, em função de novos ”Paradigmas Emergentes” (MORAES,2000),
em particular, em relação à influência das tecnologias no processo
ensino-aprendizado e às novas concepções de conhecimento que surgem a partir da
utilização da internet .A
prática de todo professor, mesmo de forma não consciente, sempre pressupõe uma
concepção de ensino e aprendizagem que determina os papéis de professor e
aluno, a metodologia, a função social da escola e os conteúdos a serem
trabalhados.
A discussão sobre essas questões é importante para que se
explicitem os propósitos pedagógicos que subjazem à atividade de ensino, na
busca de coerências entre o que se pensa fazer e o que realmente se faz.A construção da inteligência coletiva se constrói
na medida em que se estabelecem laços de relações entre as pessoas,
primeiramente em pequenas experiências de vivências colaborativas nas escolas
e, gradativamente, ampliando esses laços para fora da comunidade.
Se pensarmos em quais caminhos são possíveis para atendermos aos debates apresentados, certamente a ideia de Metodologias Ativas, presente no discurso acadêmico atual, parece-nos pertinentes e viáveis para que tornemos a aprendizagem mais significativa e adequada às novas linguagens comunicacionais.
Existem novos caminhos sendo trilhados, é preciso coragem para mudar a rota, despir-nos dos "trajes" inadequados e apostarmos em novas roupagens, "linguagens", para seguir a frente dos novos tempos, espaços e contextos da aprendizagem.
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